quarta-feira, 11 de novembro de 2009

BARREIRA


Olhamos a vida como se fosse simples, continuadamente deslizando em momentos, solavancos de felicidade perpétua, ou de visões agradavelmente enraizadas em prazeres, ou odores que nos fazem lembrar constantemente a nossa infância feliz, ou tactos de maciez duradoura, ou...
A vida, pode ser constituida de socalcos de constante tristeza, perpetuada pela infelicidade de momentos que se perpetuam e parecem não mais acabar.

Falta-me calçar as botas e calcorrar o pó das estradas de montanha. Perder-me na paisagem e no silêncio. Fugir, só para mim. Sentar-me em frente a um carvalho ou um castanheiro e deixar que a química cerebral traga felicidade.

Sem comentários: