É neste azul e neste verde
que se esgotam as brumas.
Subitamente as memórias,
no branco das nuvens
conversam com o passado.
Palavras feitas de lágrimas,
frases pesadas de granito,
sentidas nos sentidos
do horror e da náusea do tempo
que não regressará jamais.
Surge um tronco.
O presente que se reconstrói.
Um futuro que renasce das folhas.
O azul, o verde e o branco
retidos numa lágrima de saudade.