segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

AUSÊNCIAS

Não se espera que o tempo pare. Não interessa o relógio, nem o futuro. Do presente só o agora, tão difícil de rever, impossível! Fica o passado... e a fotografia, registo de um tempo que foi. apenas um momento.


Ser luz
ser cor
ser, emfim, o mar
de olhar infinito, maior que o homem,
maior que a dor.

Ser olhar.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

DAS MONTANHAS


É impossível viver sem as montanhas.
A Natureza embala a vida. 
Mas é nas montanhas que a luz incendeia os momentos, transforma as assimetrias e lhes confere paz, onde os sentidos se aguçam e do preenchimento da paisagem surge a contemplação interior, os momentos de maior sentido.
Na minha terra não há esta montanha, mas na minha terra há montanhas, mais bonitas porque estão na minha terra. 
E todas as montanhas, todas as serras, todas as árvores são minhas quando as contemplo.
Por isso sou imensamente rico. Possuo sem ter, apenas porque contemplo, apenas porque vivo e respiro o ar destas montanhas, de todas as montanhas.
Não me falem de um mundo subjugado pelo homem! O mundo apenas se deixa contemplar. O homem é mais difícil, mais arisco, com menos cores. Presumo que o homem é mais descolorido que aquilo que vemos. Às vezes consegue cores belas, mas não tão belas quanto o Natural.
Por isso, contemplemos os Picos De Europa. Pensemos apenas no belo, escutemos as cores da paisagem e das montanhas. 
Silêncio apenas! Sou mudo.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

FOGAREIRO

Este é o resultado de mais um Verão "quente" de Portugal. Representa-se uma planta apenas, um arbusto endémico no nosso país, a giesta. Cada planta, cada ser vivo que encadeado naos outros seres vivos permite aquilo que somos, tornan-se assim, negros, sem vida, em cada verão à portuguesa! Será o futuro ainda pior? Como será este ano que aí vem?
Veremos.
Esta é uma giesta morta perto de Vila Pouca de Aguiar, fotografada em novembro.

A surpresa é a vida que a seguir surge no meio daqueles tições!