terça-feira, 13 de outubro de 2009

DO SILÊNCIO E DO VENTO


Altera-se o clima. Altera-se a paisagem. Ao ruido do vento, aquela "coisa" singular que desperta neurónios quase sempre doementes, (mas leves e causadores de inúmeras reacções químicas) juntámos ruído apenas. O silêncio da Natureza é persistentemente quebrado pelo homem.
Há quantos milhares de anos nos arrastamos com o vento? Mas neste poucos instantes últimos, apenas um século, vamos deixar a natureza. Abandoná-la.
No entanto ela ressentir-se-á e voltar-nos-á as costas. De todos os modos a Natureza é a mais forte e a mais duradoura. O homem ainda não aprendeu que a sua permanência breve está na proporção directa da sua breve e parca significância para a natureza. Para ela somos apenas "mais uma espécie". Com qualidades, é certo, mas apenas mais uns!. Nunca soubemos o nosso lugar. Mesmo as mentes mais ecológicas (posso dizer que me enquadro aí um pouco), mesmo essas são apenas mais uns quantos hominídeos, erectus cefálicus, imbecilis natura destruitoris.
Sim, os geradores eólicos podem ser ruidosos mas necessários. Gosto deles, apenas porque me deixam pensar, quando tomo banho, que "posso" estar a usar a sua energia, mais limpa.
Depois seco-me numa toalha que foi lavada pela máquina, que usou montanhas de água e energia.........
Sinto-me bem, assim, ecológico!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sem fotos


A fotografia parece ser uma arte maior. Não pela estética apenas, pela, qualidade da boa imagem, mas acima de tudo, pelo momento. É como os tempos do Homem, em que podem ser de felicidade ou de desespero, abruptos ou simplesmente de silêncio. Nada como a fotografia ou o momento.  Se tivesse de dar um outro nome à fotografia esse seria TEMPO!