Talvez tenhamos menos problemas com a água no Verão.
Relembro o Olo, os lameiros, o verde debaixo de nevoeiro cerrado como este bois encerrados, impossibilitados de abrir os seus olhos tão ternos, tão grandes, tão intensos como a paisagem do Alvão.
Caminhei nesse dia de Dezembro, pelo Barreiro e por Varzigueto. Apetece percorrer estes trilhos a toda a hora para encontrar o espírito em paz... ou apenas a tranquilidade (palavra tão pouco querida dos humanos neste tempo de velocidades e desencontros totais com o mundo)
Somos parte disto e de apenas isto: da paisagem, da Natureza. Estamos a destruí-la mas somos essa Natureza e o ser humano é tão estúpido.