domingo, 22 de novembro de 2009
O TEMPO DOS HOMENS
Há-de o Mundo ser
para sempre
e o sempre não ter fim.
Do Homem
apenas um instante
como se água de orvalho
num dia quente de Primavera.
E assim é
o tempo dos homens...
Nada!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
BARREIRA
Olhamos a vida como se fosse simples, continuadamente deslizando em momentos, solavancos de felicidade perpétua, ou de visões agradavelmente enraizadas em prazeres, ou odores que nos fazem lembrar constantemente a nossa infância feliz, ou tactos de maciez duradoura, ou...
A vida, pode ser constituida de socalcos de constante tristeza, perpetuada pela infelicidade de momentos que se perpetuam e parecem não mais acabar.
Falta-me calçar as botas e calcorrar o pó das estradas de montanha. Perder-me na paisagem e no silêncio. Fugir, só para mim. Sentar-me em frente a um carvalho ou um castanheiro e deixar que a química cerebral traga felicidade.
A vida, pode ser constituida de socalcos de constante tristeza, perpetuada pela infelicidade de momentos que se perpetuam e parecem não mais acabar.
Falta-me calçar as botas e calcorrar o pó das estradas de montanha. Perder-me na paisagem e no silêncio. Fugir, só para mim. Sentar-me em frente a um carvalho ou um castanheiro e deixar que a química cerebral traga felicidade.
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